25.2.10

Sentires doídos...

Sem meias palavras. Hoje o texto é corrido - já que tudo corre por aqui!

Parece que o terremoto foi dentro. Encontrei o coração nos pés e o juízo na ponta dos dedos.
A vida, é bem verdade, [e já sabíamos!], não se faz de atropelos justos. Quando começamos a somá-los, os dentes são os primeiros a reivindicar um pouco de paz. É preciso sorrisos!
No dia em que te beliscam o coração, o horizonte parece ter dado um passo mais pra lá. Ainda que não pareça: é só mais um dia que morrerá.
A vida foi tão distraída por caminhos equivocados que de resto sobrou apenas um pouco de consciência para se recriar novo.
Um novo arredio. Nada convidativo.
Ate-se a si enquanto os pulmões sufocam.

Prenda a respiração.
Mergulhe!

Corpo
Alma
Sentimentos e
Asas


Lavadas!

Passar bem. Há muito amor por aí!

1.2.10

Ares

O vestido é o mesmo... que a leva rua abaixo...
As ruas são também as mesmas, de antigos rodopios.
Não perca de vista o novo sabor de graviola e nem se esqueça do barulho dos estranhos lençóis.
Travista o velho de novo: olhe desde o outro lado da calçada.
Poderia ser mais agradável se o seu verde acordasse ao lado.
Mas, já que não, pois não!
Espere que queiram o seu mesmo querer... E a mesma coisa para olhar.

Eu? Já vi pernas abraçarem o mundo. [ Ou seria somente o desejo? Ah! Que legítimo!]
Não se canse, menina! Ainda é o começo dos tempos. Ventos novos trarão passos e distâncias. Combine-os como puder!