Perder-se de si parece impossível ainda que o desejo seja supremo. Mas antes, precisa, na verdade, parecer desnecessário. Ainda que nada disso evite a busca pela essência.
Me deu por experimentar todas as frutas e gostar delas... Me deu por comer passas...Me deu por separar-me da dependência.
Deu-me por afagar o passado com um abraço e saudar o futuro com um beijo.
Deu-me por querer viajar acompanhada e consagrar o ano com desejos antigos/eternos, não narrados... Deu-me por fim a vontade de tudo e sobretudo de mim.